
Passou por várias dificuldades, mas com um grande desejo de realização, desde então adquiriu grande experiência através de sua música, em shows e apresentações especiais em países da Europa, América do Sul, capitais e interior do Paraná. Dellavega ainda declara que todas as suas apresentações foram especiais e lhe proporcionaram um grande conhecimento e relacionamentos duradouros na área musical e em classes sociais. “Cito um momento especial de um sonho que se tornou realidade, quando participei de shows junto com os melhores violeiros do Brasil no 1º Seminário Nacional de Viola Caipira de 2008, realizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais”, destaca o artista. Eros se prepara para o lançamento do seu primeiro CD, composto por 13 músicas de sua autoria, cantadas e instrumentais. As composições são baseadas em pesquisas que fez pelo Brasil, se aprofundado na cultura interiorana brasileira, desde costumes do cotidiano do homem do campo, suas crenças, músicas, culinária. Sobre o conteúdo de suas composições, ele afirma que são baseadas em fatos acontecidos no percurso de sua vida, e vezes em que observou histórias de pessoas, que as libertam como a explosão de uma queda d’água, fazendo uma linda lagoa de prosas, da mais pura e sincera amizade, ou quem sabe pelo puro prazer de estar de bem com a vida, notificando assuntos de opinião humana que ferem como um punhal, o coração dos poetas sonhador.
O lançamento está previsto para o segundo semestre, em Cascavel, sua cidade natal. A convite do artista plástico Vivaldo Simoneto, Eros já esteve em Assis Chateaubriand e participou ao vivo do programa de viola caipira pela Rede TV Viana, e sua participação no programa enriqueceu ainda mais, sendo reprisado várias vezes.
No ano 2000, no Mato Grosso do Sul, existiram 5 mil duplas sertanejas em atividade, é provável que tenham se multiplicado nos últimos anos.Todos foram em busca do sucesso de Zezé Di Camargo e Luciano, integrando um mundo em que o caipira cedeu o lugar ao romântico sertanejo, e a viola, à guitarra elétrica. Pioneiros do gênero, como João Pacífico, ao megassucesso de Chitãozinho e Xororó chegam ao estrelato das duplas sertanejas contemporâneas, da época de ouro da música raiz no Brasil que se aproximam do pop e flertam com a country music dos EUA. Curiosamente, ocorre hoje uma retomada da viola paulista e mineira. Artistas jovens, como Cacai Nunes, Vinicíos Alves, Marcos Biancardini e o próprio Eros Dellavega que nos conta com riqueza de detalhes todos esses fatos. Todos esses artistas vêm se aprimorando no domínio do instrumento e buscam resgatar repertórios e interpretações juntando com inúmeras criações de técnicas e ritmos novos.Nos anos 80 e 90, a segunda vertente foi vencedora, surgindo novas duplas jovens, como Leandro e Leonardo, exemplos do que se convencionou chamar de sertanejo romântico, gênero que ao lado do axé music e do pagode, vem dominando as rádios, que mal se lembram dos artistas genuinamente caipiras, que são a mais pura e profunda essência da música de raiz brasileira.
Crédito foto:arquivo pessoal
Colaborador Vivaldo Simoneto - Artista Plástico
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